Termina logo, 2011!

O Grêmio empatou em 2 a 2 com o Atlético-GO no Estádio Olímpico. Na verdade, foi outro time. Foi o tricolor 2011. Pois o Grêmio já está em 2012. Os jogadores estavam desinteressados. Tocavam a bola para os lados enquanto tentavam imaginar quem seria o seu amigo secreto ou como seria a festa de final de ano...

É triste, patético e lamentável. Mas a verdade é que o tricolor gaúcho tinha um único objetivo em 2011: escapar da segunda divisão. Chamou Celso Roth e resolveu o problema. O time melhorou o suficiente para conseguir os pontos necessários e de lambuja obter a classificação para a Sul-Americana. É triste, patético e lamentável, mas é a realidade...

A partida entre Grêmio e Atlético-GO foi péssima. Os dois times mostraram um futebol abaixo da crítica. Porém, o Atlético estava tentando fugir em definitivo do rebaixamento. Por isso, mostrou mais dedicação e empenho. O resultado do esforço surgiu aos aos 24 minutos. Joílson chutou entre as pernas de Victor para abrir o placar. Depois de tomar o gol, o Grêmio até que tentou reagir, mas sequer chegou a pressionar o adversário. A torcida esperou que tudo mudasse na segunda etapa.

Bem - verdade seja dita - até que o panorama se alterou. Aos 10min, Marquinhos recebeu na meia lua e lançou com precisão para Willian Magrão chutar de primeira e empatar o jogo. O Atlético-GO sucumbiu. No minuto seguinte, houve um contra-ataque fulminante do Grêmio. Mário Fernandes chutou cruzado e a bola acabou sendo desviada por Marquinhos de carrinho. Era o gol da virada.

Só que, depois disso, voltou tudo ao normal. O Grêmio voltou a ficar modorrento, taciturno e sonolento. E o tempo foi se arrastando no Estádio Olímpico. O Atlético-GO tentava com vontade e determinação, mas esbarrava em sua própria incompetência. Até que...

Aos 38min, Bida cobrou falta para a área do Grêmio. O lance virou um bate e rebate, gerou se a tradicional confusão e correria até que a bola sobrou para o zagueiro Anderson chutar livre arrancando o empate. No final, o resultado foi justo. E, infelizmente, dá bem a dimensão do que o ano vai representar na história do tricolor gaúcho. Enfim, termina logo, 2011!

Jarbas Schier

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