Na retranca e pelo regulamento

Nada aconteceu em Portugal X Brasil. Foi um tédio só. Azar de quem precisava vencer, no caso, os nossos patrícios. A seleção fez o que tinha de fazer. Ou seja, garantir o primeiro lugar do grupo G e pegar o lado mais fraco da chave do mata-mata.

Em tempo, o Brasil entrou em campo sem Robinho e Kaká. Isto significa que os craques ficaram de fora. Sobraram os guerreiros. E eles foram importantes para manter o placar inalterado. Para que se tenha uma ideia da retranca brasileira, o destaque da partida foi o zagueiro Lúcio, que não deixou o superestimado atacante Cristiano Ronaldo jogar.

Quanto ao restante da seleção, pouco há para se destacar. Nilmar entrou bem, Júlio Baptista nem tanto. Já Grafite teve (sem trocadilho) uma atuação apagada. A verdade é que o empate interessava a ambas as equipes e por isso o zero a zero ficou de bom tamanho. E que venha o Chile.

Coreia do Norte 0 x 3 Costa do Marfim
Decididamente a seleção da Coreia do Norte vai ter de pedir asilo político. A sua pífia e patética participação na Copa do Mundo não deve ter agradado o ditador Kim Jong-il. O time inteiro deve acabar indo para o paredão. E não estamos falando de Big Brother Brasil.

No primeiro tempo, a Costa do Marfim massacrou a Coreia do Norte. Dominou a posse de bola com mais de 60% em relação aos adversários e chutou 11 vezes contra o gol norte-coreano. Tanta pressão deu resultado. Aos 14 minutos Yaya Touré chutou de fora da área e marcou um belo gol.

Aos 21 min, Drogba dominou bonito na área e fuzilou o travessão. No rebote, a bola sobrou para Romaric aproveitar o rebote de cabeça. Na etapa complementar nada mudou. A Costa do Marfim seguiu mandando na partida. Aos 36min, o lateral Boka cruzou, Kalou se antecipou à defesa e marca com o pé direito.

Depois do jogo, o ditador Kim Jong-il fez um pronunciamento a nação garantindo que 3 a 0 foi um bom resultado. E que na Copa do mundo o zero sempre vale mais do que o três. Ou seja, foi outro triunfo da Coreia do Norte...

Jarbas Schier