Eslováquia: a tartaruga em cima de um poste

A Eslováquia era a "tartaruga em cima de um poste" desta Copa do Mundo. Ou seja, ela passou para a segunda fase do torneio, mas esse feito provocou várias constatações, a saber:

- Você não entende como ela chegou lá;

- Você não acredita que ela esteja lá;

- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;

- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;

Portanto, nada mais lógico que a derrota por 2 a 1 para a Holanda e a consequente volta para casa. Foi uma eliminação justa. A seleção holandesa foi infinitamente superior e a dupla Arjen Robben e Welsey Sneijder jogou muito.

A Holanda começou pressionando. O futebol holandês segue insistindo no toque de bola, mas mantém uma certa eficácia, suficiente para manter os 100% de aproveitamento da equipe na competição. Aos 17 minutos, em um contra-ataque, Robben recebeu de Sneijder, cortou para o meio e bateu de fora da área para abrir o placar.

A Eslováquia não abateu, não sentiu o golpe e, principalmente, não fez nada. Continuou jogando como se nada tivesse acontecido. Acabou levando mais um. Aos 38minutos, em cobrança rápida de falta, Kuyt tirou do goleiro e rolou para Sneijder marcar.

Na etapa complementar, a Eslováquia tentou reagir. Mas neste momento brilhou a estrela do goleiro Maarten Stekelenburg fez excelentes defesas e foi um dos destaques do jogo. Porém, tantou esforço da Eslováquia acabou sendo recompensando para alegria das torcedoras mais acessíveis da Copa (as eslovacas).

Aos 48minutos, Vittek sofreu pênalti de Stekelenburg. Na cobrança, ele mesmo bate sem chances para o goleiro. E nem deu tempo de comemorar por que o juiz apitou logo o final da partida. Pelo menos a Eslováquia conseguiu marcar o seu gol de honra. Agora, Brasil e Holanda fazem um confronto equilibrado nas quartas-de-final.

Jarbas Schier