Diário do Fim do Mundo


2º/11/2001 - Um perfil de George W. Bush

George W. Bush, nascido a 6 de julho de 1946, em New Haven, Connecticutt, é o presidente mais burro da história dos Estados Unidos. Como desgraça pouca é bobagem, ele foi pego no meio de uma Guerra Contra o Terrorismo. Um brutal ataque que humilhou a Terra do Tio Sam e deixou sérias dúvidas sobre o futuro do mundo. Bush, que apenas esperava cochilar entre um discurso e outro do Congresso, vai ter de trabalhar e muito para continuar no seu cargo.

George Bush é o mais novo dos seis filhos do ex- Presidente George Herbert Walker Bush (considerado, ora vejam só, o segundo pesidente mais burro da história dos Estados Unidos) e de Barbara Pierce Bush. O pequeno Bush cresceu no Texas, o que por si só já explica muita coisa. Na escola não precisou estudar, pois seu pai comprava todos os professores. Se algum mestre resistisse à pressão, o pai de Bush simplesmente comprava a instituição de ensino e demitia o insolente.

Claro que com isso, George Bush terminou os estudos sem sequer saber articular direito uma frase em inglês. Antes da Guerra a imprensa americana debochava abertamente dos erros gramaticais de seu presidente. Mesmo assim com o dinheiro proveniente da indústria petrolífera de seu pai freqüentou a renomada Philips Andover Academy, em Massachusetts, antes de entrar para a Yale University. Tudo é claro pago à vista e sem desconto.

George W. Bush agiu como todo bom estudante americano. Tomou porres homéricos, consumiu todo e qualquer tipo de droga em escala indsutrial. Sorte de quem foi seu colega de quarto... Em 1968, para a tristeza dos traficantes do lugar, Bush se formou. Na década de 70, o presidente americano aproveitou para desbundar. Hoje, ele se refere àquela época como seu período nômade, um divertido eufemismo para suruba total. Apesar de todo sexo, drogas e rock`n`roll, em 1972, Bush entrou para a Harvard Business School, e se formou depois de três anos. Como sempre comprou o diploma à vista e sem negociar.

Bush então resolveu seguir os passos do pai e investir na exploração de petróleo. Fundou a arbusto e pediu para seus técnicos que achassem mais daquela coisa preta que saía do chão. Casou com Laura Welch, ex-professora (Bush estava acostumado a pagar seus mestres, uma a mais não ia fazer diferença) em 1977. Em 1981 nasceram as duas filhas gémeas do casal, Barbara e Jenna. Em 1978, disputou sua primeira eleiçãocontra o Senador Estatal Democrata Kent Hance. No entanto, perdeu as eleições para Hance por uma margem de 6%.

A derrota ficou entalada na garganta de Bush, e ele passou anos meditando, procurando uma maneira infalível de ganhar uma eleição. Afinal, seu pai ganhou as eleições presidenciais de 1988 e a família se mudou para Washington. Logo, Bush filho estava aprendendo toda a série de falcatruas, golpes baixos, tramas sórdidas que fazem o currículo de um bom político. Bush então retornou para o Texas, reuniu um grupo de investidores para comprar o maior número possível de eleitores e foi aclamado nas urnas governador do Texas em 1994.

George W. Bush continou sua carreira fulminante até a vitória nas eleições para presidente realizadas em 7 de novembro de 2000. Bush disputou uma competição ferrenha com Al Gore. Tudo ficou para ser decidido no Estado da Flórida. Lugar onde se encontram o maior número de brasileiros e aposentados dos Estados Unidos. Uma combinação, no mínimo, perigosa. Gore chegou a dizer que estava derrotado, mas voltou atrás. Houve problemas na contagem de votos e a discussão foi parar na Suprema Corte. Bush que já havia aprendido com o tempo e com as derrotas políticas que sofreu, sabia que era impossível comprar todos os eleitores dos Estados Unidos. O mais fácil era arranjar maioria no Supremo Tribunal dos Estados Unidos que votou 5-4 contra a anulação das recontagens na Florida, declarando efetivamente Bush como vencedor por uma vantagem pífia de 537 votos.

Bush assumiu o poder para a alegria de seu pai. E como não poderia deixar de ser declarou uma guerra para movimentar um pouco as coisas. O mundo poderia ficar tranqüilo e dormir em paz se não fosse a incrível deficiência de geografia de Bush. Quem sabe quem ele irá bombardear. Todos os países correm para criar gigantescas placas que possam ser vistas dos satélites de observação americanos. Elas vão dizer algo como: Aqui não é o Afeganistão! Por favor, bombardeie o vizinho do lado..."

Da equipe de articulistas

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