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Regina Duarte: a lady gagá do governo


Regina Duarte entrou no governo Bolsonaro para passar vexame. Aliás, se você aceitar o convite para qualquer cargo nesse governo já perdeu o que resta da sua reputação. A atriz fez um discurso elogiando o pum do palhaço, deu uma entrevista bizarra na CNN e terminou fritada. É a lady gagá do governo. Como prêmio de consolação, vai assumir a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Regina assumiu a pasta em 4 de março. O nome, em tese, serviria para acalmas os ânimos entre a classe artística e o governo. Tarefa difícil. Principalmente, porque o presidente, assim como a Gracyanne Barbosa, acredita que a arte deve retratar o belo. Para piorar, a lady gagá deu mostras de estar completamente perdida. No primeiro dia da atriz à frente da secretaria exonerou o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), maestro Dante Mantovani. Só que indicação tinha vindo do Palácio do Planalto. Tanto que Mantovani foi renomeado presidente da Funarte.

Para piorar a situação, a lady gagá gravou um vídeo constrangedor ao lado do presidente no qual perguntava se estava sendo fritada. É simplesmente tacanho. Bolsonaro responde: "Regina, toda a semana tem um ou dois ministros que, segundo a mídia, estão sendo fritados. Objetivo é desestabilizar a gente e tentar jogar o governo no chão. Não vão conseguir. Jamais ia fritar você". Regina agradece o privilégio de ganhar a Cinemateca de consolação. "Acabo de ganhar um presente que é um sonho de qualquer pessoa de comunicação, de audiovisual, de cinema, de teatro: um convite para fazer cinemateca, que é um braço da cultura que funciona lá em São Paulo, e é um museu de toda a filmografia brasileiro, ficar ali, secretariando o governo dentro da cultura na cinemateca. Pode ter presente melhor do que esse? Obrigado, presidente", diz Regina.

Bolsonaro ainda tem fôlego para terminar esse momento de vergonha alheia. "Pode ter certeza de uma coisa, eu acho que você quer ajudar o Brasil(...). Ir para a cinemateca, do lado do teu apartamento ali em São Paulo, você vai ser feliz e produzir muito mais, eu fico muito feliz com isso. Chateado porque você se afasta do convívio nosso em Brasília", afirma.

Em tempo, na entrevista ao canal CNN, ao ser questionada sobre a ditadura militar, Regina disse que não queria um "cemitério de mortos nas costas" e que o melhor era viver. Honestamente, se isso é um ensaio para interpretar uma personagem completamente maluca, ela se saiu muito bem...

Da Equipe de Isolamento