Teste cego da Kaiser revela a verdade sobre cervejas brasileiras

A campanha da cerveja Kaiser baseada em um teste cego veio parar no obituário. Mas o motivo foi por que o filme criado pela agência Fischer+Fala fez um favor a ZeroZen. Provou que uma das teorias mais discutidas pela redação desta impoluta revista digital era a mais pura verdade.

A estratégia da Kaiser foi, de certa forma, mostrar a qualidade de sua cerveja. A empresa realizou um teste cego em todo Brasil através de uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha. O levantamento foi auditado pela Ernst & Young e envolveu 2.560 consumidores de cervejas em nove capitais brasileiras: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Cinco marcas foram provadas.

No comercial, diante das concorrentes, o ator Humberto Martins anuncia o resultado: "Nova Schin (18,6%), Brahma (19,7%), Antarctica (19,4%), Skol (19,8%) e Kaiser (20,1%), ou seja, estatisticamente, empate técnico".

Há, inclusive, uma cena antológica. Uma mulher faz o teste cego e— sem saber que estava sendo filmada— faz uma cara de completo espanto. Ela chega a falar: "Não acredito". Claro a frase inteira deve ter sido: "Não acredito que tomei esta...". Mas, enfim, cada um edita do seu jeito.

No final do comercial, o ator Humberto Martins dispara o mote da campanha: “Essa Kaiser é, definitivamente, uma das cervejas mais gostosas do Brasil. Compare!”, convida. E depois vem a assinatura: “Kaiser, essa é gostosa”.

Certo. Mas e qual era a tese da redação da ZeroZen? Questionará o atento leitor. Simples. Para a ZeroZen todas as cervejas brasileiras são muito ruins. A gente só não tinha como provar. Mas graças ao teste cego da Kaiser tudo ficou claro (sem trocadilho). Ou seja, deu empate técnico na ruindade...

Da Equipe de Articulistas

Nova Schin