A Casa na Colina

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Certos filmes se destacam tanto na categoria da ruindade que merecem a classificação de bizarros. A Casa na Colina é um desses exemplos que transcendem o panorama comum da chatice. De nada adianta a produção esmerada ou o elenco estelar. O desastre é apocalíptico e irreversível. O tipo de trabalho que os atores preferem esconder da sua filmografia.

Steven Price (Geoffrey Rush) é um milionário que conseguiu sua fortuna graças aos seus bem-bolados parques de diversões. Price, entretanto, tem um vício. Ele adora pegadinhas, piadas de humor negro. Sua bela esposa Evelyn (Famke Janssen), obviamente está cansada das representações infantis de seu marido, mas como está interessada no dinheiro de seu cônjuge prefere continuar um casamento de mentira.

Um belo dia Steven Price resolve convidar alguns amigos para passar a noite em uma casa mal-assombrada. Para tornar as coisas mais divertidas, o milionário oferece um prêmio em dinheiro para quem sobreviver à empreitada macabra. Claro que tudo não é exatamente como parece. Muitas reviravoltas previsíveis, que parecem feitas sob medida para insultar a inteligência do espectador, movimentam a trama.

No final das contas o culpado é a própria casa. O lugar tomado por um espírito maligno resolve destruir todos que resolveram fazer uma visita. O argumento, que poderia ser contado como piada em qualquer almoço de roteiristas, foi levado de forma constrangedoramente séria. Decididamente casas na colina não são um bom negócio, o melhor que você tem a fazer é investir em um apartamento.

J. Tavares

(House on Haunted Hill, EUA, 1999), Direção: William Malone, Elenco: Geoffrey Rush, Famke Janssen, Taye Diggs, Ali Larter, Bridgette Wilson, Peter Gallagher, Chris Kattan, Duração: 110min

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