Para Sempre Cinderela

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Quem não conhece a clássica história de Cinderela? Tudo mundo já ouviu alguma vez na vida as aventuras da gata borralheira, certo? Bem, não é o que acreditam os gênios do marketing do cinema americano. Então eles resolveram levar para tela grande pela enésima vez a mesma história. Só que como os tempos são outros é preciso colocar um pouco mais de feminismo na trama.

Bem, tudo se passa na França do século XVI. Cinderela (Drew Barrimore) se apaixona pelo herdeiro do trono real (Dougray Scott). A sua cruel madastra (Anjelica Huston) e a sua filha (Megan Dodds) vão infernizar a existência da pobre protagonista. Elas vão fazer de tudo para que a não tão meiga e não tão doce Cindelera vá ao baile e encontre o príncipe. Ela, é claro, perdeu a sua chuteira número 44 que usava para jogar futebol na seleção feminina da França.

Verdade seja dita nunca se viu uma Cinderela tão decidida e destemida nas telas. Ela parte para o ataque, salva o príncipe dos bandidos, tudo para mostrar que as mulheres são mais inteligentes e responsáveis que os homens, etc, etc. Aliás, a candidata a princesa é tão para frente que seria capaz de acusar o príncipe de assédio sexual se ele a beijasse antes do casamento.

Curiosamente, o inventor Leonardo Da Vinci (vivido Patrick Godfrey) aparece entre os personagens do filme. Não faz muito sentido. Pensando bem uma Cinderela que tem a delicadeza e a leveza de um ornitorrinco também não.

J. Tavares

(Ever After: a Cinderella Story, EUA, 97), Direção: Andy Tennant, Elenco: Drew Barrimore, Dougray Scott, Anjelica Huston, Megan Dodds, Patrick Godfrey, Jeanne Moreau, Duração: 122 min

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