Copland

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Pior do que uma piada de mau-gosto é uma piada de mau-gosto transformada em filme. Acredite quem quiser, Copland é uma tentativa que Sylvester Stallone fez para ser reconhecido como ator sério. Quer dizer isso só pode ser efeito colateral de uma overdose de anabolizantes. Como se diria antigamente, seria cômico se não fosse trágico.

Em Copland, Stallone é o xerife Freddy Heflin que trabalhou por algum tempo na polícia de Nova York. Infelizmente, um problema de audição acabou lhe afastando do cargo. Agora ele é um gordo, decadente e acabado homem da lei em Garrison, New Jersey.

Em Garrison moram vários policiais, por isso a cidade tem o apelido de Copland (terra dos tiras). Só que a banda podre da polícia de Nova Iorque está sendo investigada pelo corregedor Tilden (Robert de Niro) que pede ajuda a Stallone, para investigar algum dos policiais que vivem em Copland.

Entre o dilema de entregar velhos companheiros ou respeitar a justiça, Stallone faz a única coisa lógica: sai dando porrada em todo o mundo. O curioso sobre Copland é que o ator da série Rambo levou tão a sério a arte da interpretação que chegou a engordar vários quilos para conseguir o papel.

Como o filme foi um fracasso, Stallone deve ter descoberto que esse negócio de interpretar não leva a nada. O difícil vai ser aguentar outro filme movido a overdose de anabolizantes...

J. Tavares

(Copland, EUA, 1997) Direção: James Mangold. Elenco: Sylvester Stallone, Robert De Niro, Harvey Keitel, Ray Liotta. 105 min.

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