Daylight

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Daylight foi uma das tantas tentativas que Hollywood fez de reanimar o cinema catástrofe. E, desta vez, os produtores tinham um argumento imbatível. Qualquer filme com o Stallone é uma catástrofe ao natural. Infelizmente, a tese não funcionou muito bem (assim como os neurônios do eterno Rambo) e o filme fracassou no mercado americano.

Um túnel subterrâneo por debaixo d'água liga a ilha de Manhattan com New Jersey. De repente, um acidente espetacular vai provar que essa história de andar de cinto de segurança é uma bobagem. O túnel literalmente explode deixando dezenas de pessoas presas dentro. É preciso resgatar os sobreviventes antes que a água tome conta do lugar.

Quem poderia salvar as pessoas presas nesta armadilha mortal? Super-Homem? Batman? Bem, na falta de algo melhor a prefeitura recorre a Kit Latura (Sylvester Stallone) um complexado e cheio de culpas ex-lider dos Serviços Médicos de Emergência.

Sua missão é entrar no túnel, procurar sobreviventes e, é claro, resgatá-los. Fácil, fácil. Para piorar um pouco a situação o lugar está ameaçado de desabar e existem um monte de gases tóxicos capazes de fazer tudo voar pelos ares em segundos.

Assim, o filme de Stallone segue a risca os clichês do gênero. É aquela mesma farofa de sempre. Há os personagens covardes que não seguem o mocinho e acabam se dando mal, há os heróicos que se sacrificam para que o resto consiga sobreviver. Tudo para no final alcançar a tão sonhada luz do dia (daylight).

No fim das contas é fácil afirmar que Daylight é um filme que entrou pelo cano, digo, pelo túnel...

J. Tavares

(Daylight, EUA, 1997), Direção: Rob Cohen, Elenco: Sylvester Stallone, Amy Brenneman, Viggo Mortesen, Dan Hedaya, Duração: 112 min.

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