Deixe-me Viver

Ingrid Magnussen (Michele Pfeiffer) é uma mãe que acredita no revolucionário método de ensino a evolução na base da dor. Portanto, pior para a sua filha Astrid (Alison Lohman). E como desgraça pouca é bobagem Ingrid resolve matar o seu amante (Billy Connolly) com o veneno da flor "white oleander. Ela acaba sendo descoberta e é condenada a prisão perpétua.

Por isso, a pobre Astrid é obrigada a viver em Los Angeles diferentes mães adotivas. A primeira delas é Starr (Robin Wright Penn), uma ex-stripper e alcoólatra. Depois descobrir que ajoelhou tem de rezar Starr acaba virando uma crente. Astrid chega a se batizar como protestante. Porém, mesmo da cadeia, Ingrid resolve meter o nariz onde não é chamada.

Como resultado, Astrid é obrigada a procurar um novo lar. Ela acaba sendo entregue a um casal sem filhos, formado pela atriz frustrada Claire (Renée Zellweger), e seu marido, um produtor que vive viajando (Noah Wyle). Tudo parece se encaminhar bem, até que Ingrid de novo resolve dar palpites sobre a vida da filha.

O resultado é um tragédia. E outra vez Astrid perde outra mãe adotiva. Basicamente, a filha tenta de todas as maneiras encontrar outra mãe. Porém, Ingrid sempre dá um jeito de estragar as coisas. Tudo para que sua filha possa caminhar pelas próprias pernas.

Bem, a pergunta que não quer calar é: se Ingrid é tão esperta e as outras mães tão burras o que diabos ela está fazendo na cadeia? Deixe-me Viver empilha uma tragédia familiar após a outra. É um filme deprimido e deprimente. Porém, o título mais correto seria: Deixe-me dormir...

Paulo Pinheiro

(White Oleander, EUA, 2002), Direção: Peter Kosminsky, Direção: Peter Kosminsky, Elenco: Alison Lohman, Michelle Pfeiffer, Renée Zellweger, Robin Wright, Amy Aquino, M. Elizabeth Barrett, Charles Constant, Marc Donato, Patrick Fugit, Duração: 110 min.

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