Doce Novembro

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O filme dirigido por Pat O'connor bem que podia se chamar Doce Cochilo. É um convite ao sono, tamanho o tédio que consegue provocar. Nem mesmo a presença da bela Charlize Theron consegue salvar Doce Novembro da tragédia total. Aliás, a moral do filme parece ser o slogan de liquidação em loja de eletrodomésticos. Algo do tipo: aproveite enquanto é tempo...

Nelson Moss (Keanu Reeves) é um publicitário de sucesso. Tem carro da moda, salário alto, mordomias, e todo as mulheres que o dinheiro pode comprar. Quem poderia desejar mais? Infelizmente Nelson acaba conhecendo a desregrada e deligada Sara Deever (Charlize Theron). Para Sara o publicitário precisa de ajuda está desperdiçando a vida. Tudo que ele precisa é de um mês com ela para começar a ver as coisas de uma maneira diferente.

O pobre e ingênuo Nelson aceita o convite e concorda em passar todo o mês de novembro com Sara. A partir daí vai começar a viver o seu inferno pessoal. É demitido do emprego. Fica flanando sem destino sempre levando a descompromissada Sara a tiracolo. Para piorar as coisas tem a gente de ouro de dar a volta por cima e ser contratado por outra agência de publicidade. Mas resolve se apegar a um detalhe sem significância chamado ética. Tudo por culpa da lavagem cerebral de sua namorada.

Na verdade, Doce Novembro prova que certo tipo de mulheres podem ser extremamente perigosas para a carreira de um homem (e vice-versa). Depois de um certo tempo o clima pesado toma conta do filme por conta da doença de Sara. O final parece saído de uma novela mexicana e é capaz de desanimar o mais alegre dos espectadores, o que expllica o fracasso nas bilheterias americanas. Enfim, para Keanu Reeves novembro mudou mesmo a sua vida. Só que para muito pior...

J. Tavares

(Sweet November, EUA, 2001), Direção: Pat O'connor, Elenco: Keanu Reeves, Charlize Theron, Jason Isaacs, Greg Germann, Liam Aiken, Duração: 125 min.

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