A Saga Crepúsculo: Eclipse

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A saga Crepúsculo é mesmo um fenômeno de boçalidade. É impressionante que nada, mas absolutamente nada, que aconteça nos dois primeiros filmes seja sequer digno de nota. Porém, em Eclipse tudo muda. É a parte mais constrangedora da saga. Mesmo o mais abnegado fã não pode contestar a absurda quantidade de cenas pífias e patéticas.

Antes de mais nada, Eclipse não é uma ofensa aos filmes de vampiro é uma ofensa ao cinema como um todo. É o ápice do patético. Como sempre, o triângulo amoroso mais bizarro do mundo segue no centro da trama de Eclipse. Edward continua relutante, Bella permanece insossa e insegura e Jacob segue sem camisa...

O filme começa com Edward (Robert Pattinson) e Bella (Kristen Stewart) no meio de um campo florido. Ela recita uma poesia (tédio total). O vampiro globeleza brilha no sol e pensa: de que adianta ser imortal e ter de suportar isso? Enfim, agora ambos estão juntos e vão casar. Mas para a tristeza de Bella, só poderá virar vampira depois da cerimônia.

O sempre preocupado pai da moçoila, manda que ela vá se encontrar com Jacob (Taylor Lautner), velho amigo da família. Grande erro. Tem pai que é cego. Bella repete que ama Edward mais do que tudo, mesmo assim não resiste a pressão. O lobobinho, na base da raça e superação, arranca um beijo de consolação.

A ação da trama - se é que existe uma - começa quando Victoria (Bryce Dallas Howard) decide criar em Seattle um exército de vampiros recém formados. Uma espécie de gangue de sugadores de sangue mirins. Isso não faria a menor diferença. Mas, como se sabe, no universo de Crepúsculo nada faz muito sentido. O problema é que para a escritora os vampiros ficam mais fracos ao passar dos anos (?!). E os novos são mais fortes porque ainda tem sangue humano correndo em suas veias. Ou seja, se você tem sangue 100% humano deve ser mais forte do que qualquer vampiro...

Enfim, essa gangue se torna uma ameaça aos Cullen. Tudo por causa da Bella. Victoria quer se vingar de Edward por ter matado James, seu companheiro. Já que Edward o matou, ela pretende matar Bella. De quebra, a desamparada mocinha consegue causar uma nova disputa entre lobos e vampiros. Porém, com um pouco de diplomacia e beicinho faz os ancestrais inimigos trabalharem juntos. Detalhe: apesar de Eclipse ter muito mais ação do que seus predecessores, as cenas de luta são ridículas.

Contudo, o momento mágico é a cena da barraca. Para proteger Bella, Edward a leva para uma montanha. No auge do inverno, o lugar está totalmente congelado. Bella está para morrer de hipotermia quando surge Jacob, obviamente sem camisa. E resolve deitar abraçadinho com Bella para a esquentar apesar de não ter um único pelo no corpo. O que faz Edward? Diz que está feliz por ele estar lá.

Pior ainda: confessa que se Jacob não fosse um lobisomem e apaixonado por Bella, que eles poderiam ser grandes amigos! Que coisa meiga. Que coisa fofa. Jacob, tentando manter um pouco de dignidade, diz que nem assim.

Enfim, Eclipse faz uma ferrenha defesa da virgindade. E no universo dos vampiros isso faz muito sentido. Não entendeu? A ZeroZen explica. Para que exista o coito-vaginal é preciso que uma certa área da anotomia masculina esteja irrigada de sangue. Mas vampiros não têm sangue nas veias. Logo não conseguem manter nada ereto. Por isso é que Edward fica fugindo de Bella. Ele é um broxa imortal! E isso explica muita coisa no universo criado por Stephenie Meyer. Aliás, explica praticamente tudo...

J. Tavares

(The Twilight Saga: Eclipse, EUA, 2010), Direção: David Slade, Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Bryce Dallas Howard, Peter Facinelli, Jodelle Ferland, Elizabeth Reaser, Kellan Lutz, Catalina Sandino Moreno, Nikki Reed, Jackson Rathbone, Duração: 124 min.

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