Jurassic Park 3

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Para se entender algo tão bisonho Jurassic Park 3 é preciso saber que o roteiro do filme foi escrito praticamente junto com as filmagens. As idéias foram sendo rejeitadas uma após outra e o diretor resolveu fazer tudo na base da raça e da superação. O resultado final, como não poderia deixar, de ser foi pífio. A todo o instante há uma cena que ofende a inteligência do espectador. É um festival de absurdo de fazer inveja a qualquer enredo de Escola de Samba.

A trama começa quatro anos depois dos acontecimentos de Jurassic Park 3 - O Mundo Perdido. A existência de dinossauros na Isla Sorna não é segredo para ninguém. Alguns empreendedores de visão começam a organizar vôos fretados para que gente rica possam observar os animais do alto. Uma espécie de Simba-Safári de luxo. Infelizmente em uma dessas viagens, um avião cai na ilha. O único sobrevivente é um menino de mais ou menos 11 anos, o qual sabe-se lá como, em um absurdo ridículo e inconcebível, consegue sobreviver a todas as intempéries da natureza e a dinossauros assassinos.

Os pais do garoto, gente que tem muita, mas muita fé na humanidade, resolvem organizar uma expedição de resgate. Para comandar a missão quase suicida surge Alan Grant, que reluta um pouco com medo de encara outro pesadelo. Mesmo assim, Grant quer comprovar a sua teoria sobre a da inteligência dos Raptores, o que mostra o quão pouco ele usa o seu próprio cérebro.

Logicamente o avião cai na ilha e os aventureiros tem de driblar uma seleção de dinossauros nada simpáticos e ainda resgatar o menino. O diretor não gosta de humanos, pois tudo que eles fazem é correr de um lado para o outro sem qualquer arma. Por isso fica ainda mais difícil de acreditar no final cor-de-rosa de Jurassic Park 3, com direito a uma ressuscitação mágica de um personagem. Decididamente filmes de dinossauros são para pessoas muito crédulas.

J. Tavares

(Jurassic Park 3, EUA, 2001)Direção:  Joe Johnston Elenco: Sam Neill, William H. Macy, Tea Leoni, Alessandro Nivola, Trevor Morgan. 91 min..

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