Kundun

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O que leva um diretor consagrado como Martin Scorcese a dirigir um documentário sobre a décima quarta encarnação do Buda? A busca pela paz espiritual? O desafio de realizar um filme sem sexo, drogas e violência que caracaterizaram os seus últimos trabalhos? Uma identificação com as religiões orientais? Ou pura e simplesmente excesso de drogas e álcool?

Decididamente se você acha que Buda-mole é palavrão e que Dalai Lama ficou famoso por sempre andar no barro, fuja deste filme. Não há qualquer interesse ou relevância para o espectador comum. É uma perda de tempo total a não ser, é claro, que você tenha nascido no Tibet. Mesmo assim, alguém conhece algum tibetano cinéfilo? Não é a toa que Kundun foi um tremendo fracasso.

Kundun narra as aventuras do décimo-quarto Dalai Lama que foi colocado na posição de líder do Tibet em um dos períodos mais instáveis da sua história. O exército chinês de Mao Zedong começa a destruir o seu país. O Lama decide então que essa história de pacifismo é para boiola é parte para o revide.

Resumindo, assista Kundun com a sua geladeira cheia de cerveja. Acredite, você vai precisar (além do mais, o máximo que pode acontecer é uma ressaca que te deixe Kundun de cabeça).

J. Tavares

Kundun, (EUA 1997) Direção: Martin Scorsese. Elenco: Tenzin Thuthob (e mais um monte de gente da família Lama). Duração: 114 minutos.

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