Corra Lola corra

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Certas críticas são mais fáceis que outras. Basta dizer que Corra Lola Corra é um filme alemão. Perceberam? UM FILME ALEMÃO. Ou seja, um filme dirigido, escrito e interpretado por alemães. Nada contra essa gente simpática que votou no Hitler, mas tudo contra o cinema da terra de Fassbinder.

Para não parecer implicância vamos à história do filme. A heroína Lola recebe um telefonema do namorado quando faltam vinte minutos para o meio-dia. Ele avisa que perdeu o dinheiro de um traficante e que se ela não fizer algo logo ele vai morrer. Assim a pobre Lola tem menos de vinte minutos para resolver a situação. O truque é que o filme conta três vezes a mesma história cada uma com um final diferente dependendo das escolhas da personagem.

Ora, isso nada mais é do que um videogame filmado. Então, para compensar a chatice da história o diretor usa de todos os recursos pseudo-modernos que a indústria cinematográfica inventou. Haja encheção de lingüiça. Para piorar a incessante trilha sonora é tecno-lixo puro. Resumindo, game por game, sou mais o Pokémon...

J. Tavares

(Lola Rennt, ALE 1999) Direção e roteiro: Tom Tykwer, Elenco: Franka Potente, Moritz Bleibtreu Herbert Knaup, Nina Petri. Duração: 81 min.

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