Mickey Olhos Azuis

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A máfia em uma comédia romântica? Basta fazer esta análise para perceber que a premissa de Mickey Olhos Azuis não é lá essas coisas. Mas como rasgar dinheiro é o passatempo preferido de Tom Zé e de Hollywood, Hugh Grant encarna mais uma vez o papel de pobre jovem tímido.

No filme ele faz o papel de Michael Felgate, um leiloeiro inglês. Nada muito instigante. Mesmo assim consegue que uma bela mulher Gina (Jeanne Tripplehorn) se apaixone perdidamente por ele. Michael então a pede em casamento. Depois de muita convesa jogada fora a moça revela que a sua família é ninguém menos do que a Máfia.

O pobre Michael se torna então uma espécie de protegido da Máfia. Entre um favor aqui, uma ajuda acolá vai entrando no fascinante mundo da corrupção que os brasileiros já estão cansados de conhecer. Mas a sua romântica noiva comete um assassinato!! Assim para proteger a sua amada ele se transforma em Mickey Olhos Azuis.

O filme até consegue emplacar umas duas ou três piadas interessantes, mas não deslancha. Toda vez que Hugh Grant aparece em cena mostra uma cara do tipo: ai, que saudades da Divine Brown. Enfim, se você for um mafioso assista. A Elizabeth Hurley pode acabar contratando você...

J. Tavares

(Mickey Blue Eyes, EUA, 1999), Direção: Kelly Makin, Elenco: Hugh Grant, James Caan, Jeanne Tripplehorn, Burt Young, James Fox, Joe Viterelli, Gerry Becker, Maddie Corman, Tony Darrow, Paul Lazar, Vinny Pastore, Frank Pellegrino, Scott Thompson, John Ventimiglia, Margaret Devine, Duração: 103 min.

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