Enfermeira Betty

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Este é mais um dos famosos filmes que ninguém viu, mas todo mundo comentou. Todo mundo foi unânime ao mentir que a atriz principal Renee Zellweger teve uma grande atuação. Nada disso acontece em Enfermeira Betty. A obra dirigida por Neil LaBute começa como uma comédia sem graça termina como um filme de estrada violento, tíbio e insosso.

A simplória garçonete Betty Sizemore (Renee Zellweger) é apaixonada pela novela (os gringos chamam de soap opera) A Reason to Love. Como sói acontecer nestes casos a mocinha morre de amores pelo galã televisivo Dr. David Ravell (Greg Kinnear). Em uma dessas cenas que fazem qualquer filme parecer ridículo, a meiga Betty vê seu marido o vendedor de carros Del (Aaron Eckhart) ser assassinado. E o que é pior bem no meio do capítulo da novela!

Assim, Betty, para esquecer a morte do seu companheiro, resolve viver como se estivesse participando mesmo de A Reason to Love no papel de uma enfermeira. Chega até mesmo a viajar para Los Angeles para visitar o galã. Bem, ver Renee Zellweger naquelas roupas até que não é má idéia (atenção, sindicato das enfermeiras! isto foi apenas uma piada) só que, é claro, não justifica gastar milhões de dólares em um filme.

Os assassinos do marido de Betty, Charlie (Morgan Freeman) e Wesley (Chris Rock, provando que é o pior cômico americano da atualidade) passam a persegui-la. A partir daí, o que poderia se tornar uma espécie de fabula romântica, cai na vala comum dos filmes de estrada americanos. Mocinha inocente sendo perseguida por psicopatas insanos. O melhor é fazer como todos os críticos e não assistir à Enfermeira Betty

J. Tavares

(Nurse Betty, EUA, 2000), Direção: Neil Labute, Elenco: Morgan Freeman, Renee Zellweger, Chris Rock, Greg Kinnear, Aaron Eckhart, Crispin Glover, Pruitt Taylor, Vince Tia Texada, Duração: 112 min.

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