Pleasantville - A Vida em Preto e Branco

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Apesar de parecer difícil de acreditar A Vida Em Preto e Branco(Pleasantville) é um filme político. Até mesmo por que promete muito e não cumpre nada. O diretor Gary Ross é esforçado e faz de tudo para que o sua obra não caia na vala comum do esquecimento. Mas como você sabe de boas intenções o inferno está cheio.

A história começa quando dois irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer(Reese Witherspoon) vão acidentalmente parar dentro de um seriado em preto-e-branco da década de 50, Pleasantville. Neste lugar tudo é maravilhoso e segue uma ordem inabalável. Nada pode acontecer de ruim ou de errado.

Jennifer, que é uma típica piranha dos anos 90, inicia uma verdadeira revolução na pacata cidade. Daí para frente os habitantes passam a perceber que a vida não é só o preto no branco. Assim a cada transformação os habitantes vão descobrindo um novo e diferente mundo colorido. Claro, que os conservadores da cidade vão tentar impedir essa transformação em tecnicolor.

Justamente neste ponto que começam os problemas de Pleasantville. Como é que pessoas que durante toda uma vida nunca souberam da existência de outras cores podem ter certeza que o azul é o azul? E mais ainda, o filme se enreda em vários romances paralelos e não se define em uma crítica aos seriados de TV, uma obra consistente sobre a liberdade de escolha de cada indivíduo ou uma fábula romântica.

Conclusão: apesar do filme ser em preto-e-branco, o diretor Gary Ross, amarelou completamente.

J. Tavares

(Pleasantville - EUA, 1998) Direção: Gary Ross. Elenco: Tobey Maguire, Jeff Daniels, William H. Macy e Joan Allen. Duração: 124 min.

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