Wing Commander - A Batalha Final

wingcommander1.jpg (7372 bytes) wingcommander2.jpg (6281 bytes) wingcommander3.jpg (4235 bytes)

Bons tempos em que os filmes de Hollywood eram baseados em livros ou peças de teatro. Depois de desenhos animados e séries de TV, agora, eles são baseados em video-games. Não existe como ir mais baixo do que isso...

Wing Commander é um jogo para computador bastante popular, mas não o suficiente para justificar esse filme. O resultado é uma das ficções científicas mais apócrifas e pífias já vistas ou imaginadas.

No ano de 2654 a Confederação Terrestre está em guerra com uma raça alienígena chamada Kilrathi( imagine uns Klingons com feições felinas). Christopher "Maverick" Blair (Freddie Prinze Jr.), Todd "Maniac" Mashall (Matthew Lillard) são dois pilotos mandados pelo comando da federação para se juntarem as forças terrestres no espaço numa missão de alto risco.

Tudo em Wing Commander é de uma mediocridade galopante. O roteiro é obviamente patético, e serve apenas de veículo para tediosas cenas de batalhas espaciais, que mais parecem saídas de algum episódio da primeira trilogia de Starwars.

Pelo menos há uma coisa nesse filme mostra que há esperança no futuro da humanidade: quando Maverick e Maniac chegam à nave da federação, para se enturmar com os novos colegas Maniac oferece uma garrafa de Johnny Walker. Não uma garrafa futurista e moderna de Johnny Walker, mas sim uma garrafa comum dessas que você encontra na seção de importados do seu supermercado. Quer dizer, se no ano 2654 ainda houver goró o futuro humanidade está garantido.

Curiosidade: quando foi exibido nos cinemas, o principal chamariz desse filme foi que ele passava o segundo trailler de Starwars Ameaça Fantasma. Os freaks e losers fãs de George Lucas pagaram para ver o trailler e tão logo este acabava deixavam o cinema. Não perderam nada.

Saulo Gomes

(Wing Commander, EUA, 1999) Direção Chris Roberts. Elenco: Freddie Prinze jr., Saffron Burrows, Matthew Lillard. 100 min.

Voltar