A Conspiração Amazônica

Não tenha dúvidas, caro Zeronauta. Ao final deste texto você ira ficar aparvalhado, em estado catatônico completamente apoplético. Poucas vezes esta impolutação seção se deparou com uma conspiração tão tenebrosa, tão sórdida. Todo mundo sabe que o Brasil já se vendeu ao sistema. Somos um país entregue, uma ovelha dócil a serviço de interesses americanos. O problema é que ninguém imaginava a que ponto chegaria a ganância de nossos governantes.

Tudo começou com uma nota escrita sem muito destaque no jornal Estado de São Paulo. Ela revelava que no livro Introdução à Geografia, do escritor David Norman, utilizado na Júnior High School (equivalente à 6ª série do 1º grau brasileira) na página 76 a Amazônia aparece como propriedade dos Estados Unidos. Segundo o autor a maior floresta tropical do mundo está localizada na América do Sul uma das regiões mais pobres do mundo, que é dominada por governantes irresponsáveis, cruéis e autoritários. Os povos são incultos e ignorantes. Para piorar as coisas o tráfico de drogas parece ser a única diversão abaixo da linha do equador.

Em princípio tudo não passaria de mais uma piada de mau gosto ou uma prova de que geografia não é mesmo o forte dos americanos. Porém a tacanha imprensa nacional ignorou novamente uma pista fundamental que revelaria toda a verdade. O mercado financeiro brasileiro acompanhava durante meses seguidos uma alta constante do dólar. De repente, a moeda americana capotou, teve uma queda brutal. O grande responsável por isso foi o governo que injetou milhares de dólares para forçar uma queda e manter a estabilidade do plano real.

Não é preciso ser um analista econômico brilhante para perceber que o Brasil estava praticamente quebrado, a um passo do caos. De uma hora para outra, o país dá sinais visíveis de recuperação, inclusive com o anúncio de um superávit. De onde saiu tanto dinheiro? Basta juntar as peças do quebra-cabeça para perceber que a Amazônia foi vendida!! Sim, isto mesmo. Os mapas americanos estão absolutamente corretos, hoje a pororoca já pertence ao Tio Sam.

O epiléptico zeronauta já pode parar de babar. O governo brasileiro ainda não revelou a notícia ao povo por motivos óbvios. A oposição pode utilizar a venda da Amazônia com um trunfo na eleição para presidente, mas o fato é que perdemos um estado da nossa federação. Como todo administrador moderno FHC sabe que se o investimento não dá lucro é melhor passar adiante. Vale lembrar que o Brasil torrou milhares de dólares em incentivos para a Região Norte. Chegou a criar a Zona Franca de Manaus para tentar atrair indústrias, mas nada funcionou.

Fica fácil perceber que se livrar da Amazônia não foi nada difícil para o governo brasileiro. Não há um time de futebol capaz de deixar saudade ou algum herói nacional relevante. Especulamos se os brasileiros que já vivem por lá não serão englobados pelos Estados Unidos. Poderiam se tornar cidadãos americanos e receber o legítimo green card. Claro que todo os minérios e riquezas da região seriam explorados com a tradicional competência do Tio Sam.

Como o povo brasileiro aceita de tudo desde aumento no Imposto de Renda e mudanças nas leis trabalhistas, não há dúvida que mais cedo ou mais tarde a venda da Amazônia será esquecida. O único problema é se a moda pegar o governo pode começar a se livrar de estados deficitários em leilões. É melhor o pessoal do Piauí tomar cuidado...

Fofox Murder

A verdade está lá fora vigiando o bicho-preguiça para ele não fugir

Considerações Finais

1 - Se você não acredita que a Amazônia foi vendida saiba que os Estados Unidos montaram algo chamado de Operação Colômbia. Os americanos deslocaram 80 mil soldados para a América do Sul. No Suriname, eles se apropriaram de uma base aérea de lançamentos da FAB. Ou seja, é o pessoal que chegou para assumir o lugar depois da entrega da escritura.

2 - Apesar da Argentina estar caindo pelas tabelas o Brasil não foi afetado. Tudo por que os investidores internacionais sabem que o governo brasileiro está com dinheiro em caixa.

O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.