Half-life 2 e os espiões chineses

No dia 10 de outubro de 2003 uma notícia-bomba agitou o mundo dos games. O código-fonte do aguardado Half-Life 2 tinha sido com roubado. Com isso, o lançamento do jogo teria de ser adiado. A Vivendi Universal Games, um dos grandes nomes da indústria dos jogos eletrônicos, junto com a desenvolvedora Valve Software fizeram o anúncio. Um representante da VU Games disse à agência Reuters no começo dessa semana que, com o roubo, o jogo só deve sair dia 30 de abril de 2004, um enorme baque nessa indústria que depende de lançamentos bombásticos e na qual o tempo é essencial.

Para quem não sabe, o game é a continuação de Half-Life um dos melhores jogos em primeira pessoa de todos os tempos. "Muita gente estava aguardando o Half-Life 2 como o grande lançamento de 2003", declarou Michael Gartenberg, da Jupiter Research.

O mais impressionante é o relato de Gabe Newell, diretor-gerente da Valve, que confirmou o roubo do código-fonte. Segundo Newell, os hackers atacaram sua conta de correio eletrônico e usado programas registradores de digitação para recolher seu nome e senhas. De posse do código-fonte, os larápios digitais teriam declarado sua intenção de publicar o código havia sido roubado dos servidores da empresa na Internet.

Pior para a VU Games que está atolada em dívidas. As vendas da companhia na primeira metade do ano caíram 29% em relação ao mesmo período de 2002, e ela registrou um prejuízo de US$ 62 milhões sobre vendas de US$ 286 milhões. O analista Michael Pachter, da Wedbush Morgan Securities, estima a fatia de mercado da VU Games nos EUA e Europa em cerca de 7%. Isto a deixa muito abaixo de líderes da indústria como a Electronic Arts, mas a companhia permanece solidamente posicionada perto do topo da segunda categoria de empresas desse ramo.

A mídia especializada passou semanas discutindo o fato sem chegar a nenhuma conclusão. Apesar de haver claros indícios que algo não vai bem na indústria da diversão. Muitos analistas declararam que o roubo do código não é nenhuma sentença de morte. Afinal, ele não pode ser executado sem os arquivos de som e imagem. Mas surgiram boatos de que o ladrão teria conseguido copiar o suficiente desses arquivos para disponibilizar uma versão incompleta, mas jogável, do game.

Porém, muitos especialistas contestaram a informação. Pior ainda. Acabaram por levantar suspeitas sobr o que realmente teria acontecido na Valve. Afinal, por que o roubo ocasionaria um atraso como esse? "Eu fico me perguntando: será que foi um acidente, algum grande problema, ou será que eles foram atrasando, atrasando, e o atraso acabou ficando maior do que todos imaginavam?", diz um executivo da indústria. "Por que a liberação do código-fonte causa um atraso de meses? Ele terá de ser reescrito para ficar diferente? Alguém precisa responder essas perguntas".

Pois a ZeroZen, a única revista que acredita que não existe nada mais sério do que a indústria da diversão tem uma resposta para o enigma. Tudo começa com uma notícia que passou quase despercebida. Em 31 de janeiro de 2003, Qing Chang Jiang, um chinês, foi preso nos Estados Unidos por por envolvimento em transmissão de informações secretas e desvio ilegal de produtos da indústria tecnológica.

Jiang, 51 anos, é o quarto cidadão chinês indiciado desde outubro de 2002. Promotores acreditam que ele pode ter passado informações ou tecnologia para a China desde 1998, ano em que comprou um dos computadores mais rápidos do laboratório federal de armas dos EUA. O homem adquiriu um Intel Paragon XPS, supercomputador de - acredite se quiser - US$ 10 milhões. Avisada de que o equipamento poderia ser utilizado na China, a Intel notificou o laboratório para que investigasse o caso.

Jiang foi detido em 10 de janeiro de 2003, quando levava, sem autorização, três amplificadores de microondas para a Hebei Far-East Harris, empresa situada em Shijianzhuang, China. O possível espião comprou um total de nove amplificadores da divisão de inteligência da L-3 Communications. Os produtos melhoram a qualidade de comunicação a longas distâncias, além de permitirem um movimento preciso de mísseis.

Embora Jiang já tenha sido detido, três dos equipamentos já estão em território chinês. Presidente e único funcionário da EHI Group USA /Araj Electronics, o homem pode pegar até dez anos de prisão, além de multa de US$ 250 mil. Seu advogado, Lupe Martinez, negou que Jiang faça parte de qualquer organização chinesa e afirma que os promotores estão exagerando na exposição do cidadão chinês, que vive legalmente nos Estados Unidos desde 1995 e possui esposa e filho na China.

Ora, com essas informações fica fácil resolver o enigma de Half-life 2. O jogo foi sabotado por espiões chineses!!! Antes que o incauto Zeronauta tenha de jogar seu Playstation 2 pela janela é preciso lembrar que no começo do mandato do presidente dos EUA, George Bush, um avião espião norte-americano abateu um avião chinês. Para piorar, o piloto do país asiático morreu.

O presidente da China,. Hu Jintao, anunciou que haveria represálias devido ao ato. Ou seja, era a volta da Guerra Fria. Porém, os chineses sabem bater onde dói mais. Ao invés de derrubar outro avião e provocar a indignação de meia dúzia de pessoas resolveu sabotar o jogo mais esperado do ano e causar um sentimento de fúria e frustação em milhares de pessoas. E se o país já é capaz de fazer uma proeza dessas, é melhor começar a apreender chinês e rápido...

Fofox Murder

A verdade está lá fora fazendo um negócio da China.

Considerações Finais:

1 - É óbvio que alguém que trabalha tão ligado à industria de informática como Gabe Newell, diretor-gerente da Valve, não iria cair em um truque simples enviado por email. Ele deve ter sofrido um ataque hacker altamente profissional por isso o medo em revelar o que realmente aconteceu...

2 - O jogo pode ter sido atrasado pois os programadores estão revisando o código para ver se não há alguma linha que regule o lançamento de mísseis nucleares ou algo no gênero...

O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.