A música eletrônica chega ao fim

A ZeroZen tem uma teoria sobre a música eletrônica. O fato é que ninguém em sã consciência perde tempo para escutar esse tipo de porcaria. Porém, os DJs se tornaram astros porque nas festas era importante ter maluco um arranhando vinis para repetir sempre a mesma frase musical. Com isso, as pessoas ficavam desesperadas para consumir algo (leia-se goró) que tornasse um lixo deste calibre mais palatável.

Note que entre os discos mais vendidos de todos os tempos não há nenhum expoente da música eletrônica. Ou seja, essa não é a música da nova geração ou do novo milênio. É apenas mais uma praga, semelhante ao que já foi a lambada. Todo esse prolegômeno serve para dizer que o DJ britânico Fatboy Slim fez uma apresentação ao vivo no Big Brother Brasil 7. É a segunda atração internacional a participar do BBB 7.

De qualquer maneira, Fatboy Slim deu um show de esperteza. Depois de quatro músicas, Fatboy chamou Analy ao palco. A apavorada DJ curitibana tremeu nas bases, mas aceitou o desafio. Pegou os toca-discos e começou a trabalhar no lugar de Fatboy Slim. O inglês aproveitou o tempo livre para conhecer a casa. Foi no confessionário e mandou recados para o Pedro Bial.

Enfim, nunca foi tão fácil ganhar dinheiro da Globo. Curiosamente, Fernando e Diego acompanharam o DJ. O primeiro deu um show de embromation. Provavelmente, aprendeu tudo o que sabe de inglês jogando Playstation 2. Já o gigolô mirim, Diego, se deu bem e até conseguiu ser entendido pelo DJ. Enquanto isso, Analy com seu tédio natural de curitibana fez o público quase capotar de sono.

Todavia, uma coisa ficou totalmente comprovada. Se Fatboy Slim precisa aparecer em um BBB para ganhar alguns trocados, a música eletrônica está morta e enterrada. A humanidade, comovida, agradece.

Da Reportagem Local