Hermano muy amigo...

Não dá para negar que a idéia foi genial. O argentino Pablo Espósito, 25 anos, desembarcou no Big Brother Brasil 7. Ele veio direto do "Grand Hermano", a versão do país do tango para o BBB. A idéia é promover uma integração entre os diferentes países nos quais o programa é realizado.

Pablo que é torcedor do Velez, o simpático time que meteu uma goleada no Internacional, chegou na casa com uma camisa 10 da seleção argentina, o nome escrito atrás era, claro, de Maradona. Só isso já bastava para provocar uma crise entre os dois países.

Se houvesse um único BBB com vergonha na cara, teria dado uma camaçada de pau no argentino. Se alguém reclamasse era só dizer que o espancamento fazia parte da prova do líder. Isso sim, seria um grande desafio. Quem bater mais no hermano é o líder da semana.

De qualquer maneira, Pablo passou o tempo inteiro dando em cima de Cobra Carol. Ela, como sempre, se fez de difícil. Diga-se de passagem, a carioca é a mulher mais marrenta e fazida da casa. Se a idéia era criar um BBB só para maiores por que então convidaram essa Madre Teresa de Calcutá dos reality shows?

Para a alegria dos brasileiros, o produto importado não triunfou perante os similares nacionais. O cafetão germânico também aproveitou para pajear o gringo. Ambos ficaram amigos, quer dizer, ninguém fica amigo de um argentino. Enfim, Diego pelo menos ainda se dignou a dirigir a palavra a Pablo.

Como era de se esperar, a prova que valia a liderança estava relacionada ao argentino. Carol foi a primeira a responder certo três perguntas sobre o visitante segue na liderança. Airton e Diego devem fazer o próximo paredão. A conspiração das mulheres se deu bem.

Quanto ao cafetão germânico, que novamente fez fiasco em uma prova do líder, teve tempo para refletir e descobrir que de nada adiantou passar a semana inteira puxando o saco de um argentino. Esses hermanos são mesmo muy amigos...

Da Reportagem Local