Homem é homem, menino é menino, político é político, e baitola é baitola!

Já dizia o filósofo da pós-modernidade, Falcão, na letra da música Holiday foi Muito. "Homem é homem, menino é menino, político é político, e baitola é baitola!". O psicomossexual Marcelo acreditou que seu drama (quem resolve sair do armário em rede nacional de televisão realmente está querendo aparecer) fosse tomar conta do Big Brother Brasil 8.

Bem, o público não quer saber das preferências sexuais de Marcelo. Pior ainda, sua amada Gigi Mocó já percebeu que daquele mato não sai coelho, tanto que deu o colar de anjo - e por conseqüência um carro zero quilômetro - para Rafinha NX na Menos 1.

Foi o o que bastou para o psicomossexual rodar a baiana e sair dando (no bom sentido) pitis pela casa. O fato é que, embora ninguém tenha pedido isso, Marcelo resolveu ser uma espécie de paizão da casa distribuindo conselhos e pérolas de sabedoria aos incautos BBBs.

O mais incrível é que Marcelo - depois de liberar geral - passou a dar em cima (no bom e no mau sentido) de vários participantes do programa. Primeiro, na academia, iniciou um papo - acredite quem quiser - sobre os seios de Felipe!! Sim, ele perguntou se Felipe os apalpava e sugeriu que ele fizesse uma lipo... Bizarro!

Não satisfeito decidiu conversar com Rafael GagáLegão. Puxou papo perguntando se o cearense já tinha lido O Ateneu. Não captou a referência? A ZeroZen ajuda a massa ignara. O Ateneu é um romance do escritor brasileiro Raul Pompéia. Foi publicado em 1888 e é considerado o único exemplar de romance impressionista na literatura brasileira.

Certo, mas e daí? Bem, Em O Ateneu, Sérgio, narrador e personagem principal, relata, num tom de pessimismo, os dois anos vividos no Ateneu, um internato para meninos. O lugar é comandado com mão-de-ferro pelo pedagogo Aristarco Argolo de Ramos.

Os meninos tímidos e ingênuos eram automaticamente colocados no grupo dos fracos, sendo então dominados, pervertidos como meninas ao desamparo, que precisavam de 'protetores' - meninos fisicamente fortes que protegiam os mais fracos em troca, principalmente, de favores sexuais. A obra critica a sociedade brasileira do final do século XIX, tomando como metáfora o Ateneu, seu reflexo, um lugar onde vence sempre o mais forte.

Nem é preciso dizer que Rafael Gagálegão desconversou, se fingiu de galinha morta para andar de caminho e fugiu do assunto. Marcelo insistiu no assunto e garantiu que todo mundo leu esse livro na escola. Rafael rapidamente contestou o fato e garantiu que esse livro não havia sido indicado no colégio dele...

Não satisfeito, o psicomossexual ainda voltou á carga com uma conversa trouxa sobre o He Man e Príncipe Adams!! Só faltou pedir para o cearense ser o seu gato guerreiro! Enfim, como diria o cantor Marcelo Nova: "Nada contra os veados, mas tudo contra a veadagem".

Da Reportagem Local