O fim de um emo

Agora é oficial. Rafinha NX na Menos Um definitivamente deixou de ser emo. Ele foi o grande vitorioso no paredão. Derrotou o psicomossexual Marcelo que foi eliminado do Big Brother Brasil 8 com 71% dos votos do público.

O fato é que Rafinha obteve um triunfo arrasador. Principalmente se for levado em conta que o pessoal do plim-plim torceu descaradamente para Marcelo. A edição antes do paredão se limitou a contar a trajetória do "doutor" na casa. Simplesmente esqueceram do ex-emo. Inclusive, Pedro Bial mais uma vez mandou a isenção jornalística às favas e mais parecia um torcedor na arquibancada do que um apresentador.

Bem, alguém poderá alegar que Marcelo perdeu por ser vítima do eterno preconceito da sociedade brasileira contra os homossexuais. Mas e o Rafinha? A partir de agora, ele também será perseguido pela comunidade emo. Todos os seus amigos dirão que ele se vendeu ao sistema.

Como Rafinha voltará a cantar letras sobre ser deprimido, pobre, fracassado, se ganhar um milhão de reais? Como irá olhar nos olhos de seus companheiros de banda, depois de faturar dois carros no programa? Emos não vencem nunca. Isto é fato. Aliás, é exatamente por isso que ficam chorando todo o tempo e enchendo o saco da humanidade com suas músicas ruins. Pobre Rafinha...

Enfim, agora resta a Liga do Prozac (Thati Brega, Marcos Barata e Natália Brisa de Verão) se unir para provocar um paredão entre Rafinha e Gigi Mocó. Pronto. Pelo menos terão garantido um honroso segundo lugar.

Da Reportagem Local