Jogos nem tão baratos assim 27


Smile Rancher – Jogo FPS infantil. Serve para treinar o seu filho antes de jogar Quake ou Doom. O jogador faz o papel de Beatrix LeBeau. Ela viaja para a Borda Muito Distante, a mil anos-luz de distância da Terra. Um esforço notável para deixar de pagar boletos. Lá ela inicia um negócio de criação de slimes. Colete slimes coloridos, cultive plantações, colha recursos e explore o local. A ideia talvez fosse destruir a infância de alguém. Evite.

Diablo II Resurrected – Depois de Quake, outro jogo icônico da jogatina digital nos PCs faz suas transição para o PS4. Isso parece ser proposital...

Riders Republic – O jogo garante que é possível enfrenta mais de 20 jogadores em simultâneo num grande mundo multijogador. Nem precisa dizer que esse número é pura ficção, tirado direto de algum instituto de pesquisa eleitoral no Brasil. Enfim, é Multiplayer. Ponto. Precisa dizer mais alguma coisa?

Black Desert: Traveler Edition - Um MMORPG. Sony está, aparentemente, limpando o acervo improdutivo de jogos online. Não vai adiantar para nada. Como não adiantou até agora...

Marvel’s Avengers - Para nerds e assemelhados. Marvel's Avengers é um daqueles fracassos insistentes. A Square Enix tenta a todo custo surfar no sucesso do MCU. Apenas admitam que não deu certo. Essa com certeza não é "a experiência de jogo definitiva dos Vingadores". Aliás, sequer é uma boa experiência...

Super Sami Roll - Jogo de plataforma 3D. Apela para a nostalgia. Sami vai ter de resgatar a sua amiga Vera das mãos do malvado Albert VII. Para isso vai ter de sair rolando por aí. Mas é colorido o suficiente para atrair o seu filho e os controles respondem bem. Na época do Nintendo 64 o jogo até poderia ser um sucesso.

Edge Of Eternity - Esse é um daqueles jogos de kickstarter que ganhou mais dinheiro do que deveria. De qualquer forma é uma homenagem aos JRGPs. A Plug In Digital LTD foi direto na fonte. Há uma cópia descarada do Final Fantasy XV. O problema nem é o combate em turnos, os personagens são muito chatos bem como a história.

Source of Madness - Ao contrário do que o título possa indicar, esse jogo não se passa no Brasil. Source of Madness é um side-scroller roguelite de ação. Ou seja, um jogo de plataforma bem mais difícil do que deveria ser. O game se passa em Loam Lands, um mundo distorcido e inspirado em Lovecraft. O detalhe é que ele conta com a geração procedural de inimigos. Além disso, usa uma IA de aprendizagem automática. Ou seja, o jogo aprende as suas táticas e as usa contra você. Basicamente, é o resumo de três anos de namoro...

The Dead Tree of Ranchiuna - Esse é um daqueles jogos que pra ser ruim precisa se esforçar bastante. O jogador faz o papel de Andre um jovem que volta ao vilarejo onde nasceu, depois de se formar na faculdade. Talvez a ideia fosse esfregar o seu diploma na cara dos seus amigos de infância. Mas ele também quer rever uma amiga chamada Daniela. O problema é que quando ele chega na sua aldeia, encontra um local deserto. Então passa a ter visões de um incidente que aí ocorreu há algum tempo. É quase um walking simulator. Há alguns puzzles e algumas seções de plataforma. Porém, a história é o foco principal do game. E ela é muito ruim. Para piorar os diálogos são canhestros e as vozes dos atores beiram ao ridículo.

Castle on the Coast - É um jogo de plataforma 3D para gente que gosta de colecionar coisas. O herói é uma girafa chamada George. O atilado leitor da ZeroZen pode perguntar: "tá, mas e daí?". Bem, George é o mascote oficial do Hospital Infantil Pediátrico de Valley, na Califórnia. Ou seja, nada melhor do que um videogame para curar doença. Com certeza é mais eficaz do que Cloroquina. Então, a girafa George fazia parte de uma série de livros ilustrados. A Valley Children's e a Big Heart Production se uniram e fizeram um game. É fácil de jogar, até por que é destinado ao público infantil. Agora, a platina não é simples pela quantidade imensa de colecionáveis. Mas quem está no hospital normalmente não tem nada melhor para fazer...

Da Equipe de Articulistas