Marcelo D2

De: João Júlio Manzi
Para: Paulo Pinheiro
Assunto: Marcelo D2 - à Procura da Batida Perfeita!

Até acho que vc teve boa intenção na matéria sobre o Marcelo D2 mas acredito que vc não soube se expressar, dando exemplos, no mínimo, ridículos... Achar que porque o filho dele o acompanha é nepotismo é estúpido, algo do tipo... qta ignorância... Vc parece ser do tipo que, por exemplo, ataca os americanos mas não abre mão de um Big Mac. Só o fato de o D2 ter coragem de falar na cara, na lata, na TV e nas revistas o que pessoas como você não têm coragem já seria motivo de mais respeito com o cara, independente se o assunto é maconha, putaria, política, futebol.... Talvez, quem sabe, se mais D2 aparecessem... se na política tivesse D2, se nos veículos de comunicação tivesse D2, se na CBF tivesse D2 etc etc etc, pessoas com coragem de se expressar...
Meu... no inferno tá cheio de boas intenções... E no mais, meu filho... o que vc quer da vida, o que passa na sua cabeça...Qual é, neguinho???

Este é o mais maravilhoso e perfeito dos mundos. Um assessor do governo federal está envolvido em escândalos de todo o tipo. É descoberto em suas falcatruas. Então chega o Carnaval e tudo é esquecido. Nada como viver nesta utopia tropical. Afinal, se errar é humano, perdoar é divino.

Falando em erro... a cada dia fica mais difícil aturar as sandices escritas pelo Sr. Paulo Pinheiro. Desta vez o alvo de suas ácidas críticas foi disco do rapper carioca Marcelo D2, À Procura da Batida Perfeita. Realmente, é algo inconcebível. É impossível condenar uma obras dessas, simplesmente por que não é possível fazer qualquer avaliação.

Ou seja, se a pessoa está a procura da batida perfeita é sinal que ela ainda não encontrou!! Quer dizer... o disco não está pronto! Logo, não pode ser resenhado. Quando o Marcelo D2 encontrar a batida que está procurando, então a ZeroZen bote se manifestar a respeito. Até lá, é preciso respeitar esse exemplo de pai de família, este pilar da sociedade, este esteio moral que é o rapper carioca.

Vale ressaltar que o leitor tem razão. É preciso mais de D2 no mundo. É preciso D2 na política, é preciso D2 nos veículos de comunicação, é preciso D2 na medicina, é preciso D2 CBF, é preciso D2 nos escritórios de contabilidade, é preciso D2 na praia, no campo, na cidade, é preciso que aquela sua vizinha maravilhosa finalmente libere geral e D2.

Na verdade, é preciso radicalizar. Ao invés de D2 por que não vamos logo para o D4 ou então para o D20? Afinal, é como diz o ditado preferidos dos nossos políticos: é dando que se recebe.

Sejam felizes, pois este é o melhor dos mundos possíveis.

H. Pangloss