Eu, mim mesmo e Irene

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Depois de trabalhos, mais sérios como o Show de Truman, Jim Carrey resolveu voltar ao bom e velho pastelão. O resultado foi Eu, mim mesmo e Irene. Na verdade, o Ace Ventura só consegue comprovar neste filme que é, com certeza, a pessoa mais sem graça do cinema. Quer dizer, é preciso algum talento para ser tão chato assim.

Charlie Baileygates (Jim Carrey) está há 17 anos na gloriosa polícia de Rhode Island. Pai de três filhos, sempre prestativo, um cidadão exemplar respeitado pela comunidade. O problema é que Charlie tem um distúrbio de personalidade, que faz com que ele possua duas personalidades completamente diferentes. Seu alter-ego se chama Hank Baileygates, uma pessoa agressiva, boca-suja, alcóolatra. Enfim, gente fina, elegante e sincera. Logo a paz permanece se Charlie tomar os seus remedinhos...

Só que uma bela mulher Irene Waters (Renee Zellweger, na época namorada de Jim Carrey) surge para mudar tudo. Irene está sendo perseguida pela lei e por criminosos. Rapidamente Charlie e Hank se apaixonam e começam a lutar para ver quem vai ficar com Mary, digo, com Irene.

Basicamente é a velha história do Médico e o Monstro. No caso de Carrey poderia ser O Mala e Chato, o Sem graça e o Mais Sem Graça Ainda. Para ser sincero, as melhores piadas do filme ficam por conta de uma vaca. Enfim, se você gostou de Ace Ventura ou Debi e Lóide pode assistir a Eu, Eu mesmo e Irene sem medo de ser feliz. Até por que senso crítico decididamente não deve ser o seu forte.

J. Tavares

(Me, Myself & Irene, EUA, 2000), Direção Peter Farrelly e Bobby Farrel, Elenco: Jim Carrey, Renee Zellweger, Robert Forster, Chris Cooper, Richard Jenkins, Anthony Anderson, Duração: 107 min.

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